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sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Eleições: Entre Ninguém e Alguém


Ninguém sabe que você precisa de ajuda, que você necessita de segurança. Ninguém está mudando isso. Ninguém vai tapar os buracos das ruas e asfaltá-las decentemente, porque Ninguém é capaz! Ninguém sabe o que está fazendo, portanto deixe nas mãos de Ninguém o seu voto! Todos nós sabemos que Ninguém tem condições de mudar essa situação calamitosa em que vivemos, não só de falta de segurança, mas também do excesso de repressão que sofremos quando estamos somente reunidos numa praça, conversando e bebendo com os amigos, quando na verdade o perigo não somos nós! Ao invés de reprimir os inofencivos em pleno centro da cidade, porque não voltar a atenção para o perigo real? Mas é claro que Ninguém pensou nisso! Ninguém viu que nós jovens somos os futuros eleitores e que nosso voto pode revolucionar, porque nós temos força. Ninguém se importa com o jovem, Ninguém vê o jovem como cidadão que tem seus direitos.
Ainda que Ninguém seja a melhor opção na maioria das vezes, sempre existirá Alguém que poderá valer a pena. Alguém que você saiba que não será mais um maldito sanguessuga, que não roubará descaradamente e não fará reformas superfaturadas para lavar dinheiro. Alguém que tenha idéias que trarão progresso, que poderá em quatro anos fazer valer a pena o voto recebido.
Vamos dar um basta nessa situação seja você leitor de qualquer cidade, pois nós sabemos que a hora da mudança chegou, e chegou faz muito tempo. Ninguém é forte, Ninguém pode competir com Alguém que tenha idéias novas e com caráter revolucionário, portanto vamos votar em Alguém que valha a pena.

5 comentários:

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Walking Around

Acontece que me canso de meus pés e de minhas unhas,
do meu cabelo e até da minha sombra.
Acontece que me canso de ser homem.

Todavia, seria delicioso
assustar um notário com um lírio cortado
ou matar uma freira com um soco na orelha.
Seria belo
ir pelas ruas com uma faca verde
e aos gritos até morrer de frio.

Passeio calmamente, com olhos, com sapatos,
com fúria e esquecimento,
passo, atravesso escritórios e lojas ortopédicas,
e pátios onde há roupa pendurada num arame:
cuecas, toalhas e camisas que choram
lentas lágrimas sórdidas.

Pablo Neruda

Unknown disse...

aaai estou muito triste hojee :\

Unknown disse...

so eu posto aqui?
_________
cadê todo MUNDO?!

Fidalgo disse...

muito bom o texto!